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É inegável que a fotografia de casamento e família no país se transformou nos últimos 15 anos. Mas não dá para tapar o sol com a peneira. Por outro lado está bem claro que tanto dentro, quando fora do país, existe uma legião de fotógrafos disputando a corrida dos ratos, infelizes, loucos pelo sucesso, sem saber o que fazer. Entenda que o meu intuito aqui não é criticar ninguém mas sim gerar uma reflexão prática a você,  fotógrafo, que não quer ser mais um.
Muitos aqui já sabem que eu tenho um trabalho de COACHING PARA FOTÓGRAFOS de casamento e família no qual ajudo meus COACHEES a vencerem os desafios e assim se destacarem nos mercados nacional e internacional. Nesses 4 anos e meio como COACH, diagnostiquei algumas doenças,  que na minha percepção, impedem a maioria dos fotógrafos de se despontarem no cenário da fotografia.
E é sobre elas que decidi falar aqui hoje.
1. Equipamentite aguda
Causa:  é caracterizada pela compra exacerbada de equipamentos de última geração. Compras  irracionais, que minam as reservas do fotógrafo, impedindo que ele invista no seu negócio Normalmente atinge os fotógrafos que querem seguir os lançamentos no mercado de equipamentos, a qualquer custo.
Sintoma: Imagens sem  muita expressão já que esses fotógrafos dão mais atenção para o equipamento do que para seus fotografados. Falta de dinheiro para investirem no seus negócios (site, softwares, assessoria de imprensa, anúncios no google, posts patrocinados, local para atendimento, mostruários, embalagens, etc..), o que leva o fotógrafo a estagnação, podendo levar até a falência.
Tratamento: O tratamento é preventivo. O fotógrafo deve entender que o seu cliente e a sua fotografia são bem mais importantes que o seus equipamentos e que quem faz uma boa foto é ele e não sua câmera de última geração. Quando diagnosticada no início, a equipamentite aguda é facilmente curável. Há um pequeno percentual de casos irreversíveis.
2. Egocentrismo múltiplo
Causa:  Zona de conforto em que vive o fotógrafo se acha DEUS.  Pensa que o sucesso é eterno e que o cliente deve estar a sua disposição. Para de divulgar seu trabalho, não se atualiza por já se achar o bambambam e esquece que o mercado é dinâmico e que a fotografia muda todos os dias.
Sintoma: Perda de clientes, trabalho ultrapassado e crises de revolta e indignação.
Tratamento: Sugiro o tratamento é preventivo. O fotógrafo deve entender que o seu cliente é seu chefe e que a fotografia é dinâmica. Deve se atualizar sempre e procurar a sempre inovar no seu trabalho.
3. Infecção cibernética
Causa:  Gasto de tempo excessivo com mídias sociais (facebook e instagram), aplicativos (whastapp), sites e em tarefas pouco nobres.
Sintoma: Ineficiência geral do fotógrafo. Falta tempo para editar, fazer posts e atualizar o site, fazer parcerias, enviar propostas, dar atenção ao cliente. O fotógrafo começa a atrasar trabalhos. Hoje uma doença que afeta além dos fotógrafos muitos cidadãos comuns.
Tratamento: Utilização de softwares geradores de produtividade (Smartalbums, Lightroom, etc…), utilização do email apenas 2 vezes ao dia (no início e fim do dia), desativar todas as notificações do computador e smartphones e utilização de um softwares de gestão de tarefas e fluxo de trabalho (Wunderlist, Clicster).
4. Invejidíase
Causa:  Auto-estima baixa. Excesso de crenças limitantes que impedem o fotógrafo de cuidar da sua vida.
Sintoma:  O fotógrafo passa a querer o que é do outro. Passa muito tempo nos feeds das redes sociais de outros fotógrafos. Começa a se sentir desmotivado e injustiçado pelo mundo. Se sente confuso e não consegue entender os motivos pelos quais vários de seus colegas se despontam e ele não.
Tratamento: O fotógrafo deve olhar para seu umbigo, preocupar em fazer o seu melhor, buscar se superar a cada trabalho fotografado, dedicação, gratidão e valorizar aqueles que chegaram lá pois certamente eles o mereceram. Ele deve buscar críticas de outros para assim diagnosticar suas deficiências e poder corrigí-las.
5. Síndrome do sucesso a qualquer custo

Causa:  Ansiedade crônica e preguiça.

Sintoma:  Essa síndrome tem atingido uma escala epidêmica. O fotógrafo acha que que o sucesso vem antes do trabalho. Perde tempo buscando atalhos para o sucesso (que não existem) Trabalham e se dedicam pouco e perdem muito tempo com fórmulas milagrosas muitas vezes vendidas por outros fotógrafos charlatões especialistas em workshops e cursos online de cunho duvidoso.
Tratamento: Trabalho árduo, dia e noite pois SUCESSO exige o preço do esforço e dedicação.
Espero com esses diagnósticos poder ajudá-lo a ser um fotógrafo bem sucedido.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
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